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1.
Rev. bras. educ. méd ; 47(1): e001, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431527

ABSTRACT

Resumo: Introdução: O caminhar das escolas médicas em direção à transformação do modelo formativo tradicional em uma perspectiva inovadora e avançada de formação, inclusive no âmbito da saúde mental, vem sendo observado desde a implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF). Objetivo: O presente estudo buscou compreender a formação médica inicial em saúde mental, sob a perspectiva do médico atuante na atenção primária à saúde (APS). Método: Para tanto, adotou-se uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, descritivo, na qual, por meio de entrevistas com médicos atuantes na APS de um município do Nordeste do Brasil, produziram-se dados, cujo corpus foi tratado com base na aplicação da análise temática de conteúdo. A coleta de dados do estudo ocorreu entre junho de 2020 e junho de 2021, quando os profissionais médicos atuantes na ESF municipal foram convidados a participar. Trata-se, portanto, de uma amostra intencional, não probabilística. Dos sete médicos atuantes na rede municipal de saúde em nível da ESF, cinco foram incluídos no estudo. Resultado: Os resultados do estudo apontam a formação médica em saúde mental ainda vinculada a uma visão biomédica, em que se valoriza o cenário hospitalar como espaço de práticas e se subutiliza a APS no desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, produzindo lacunas que afetam a atuação médica no contexto do cuidado de saúde mental na APS. Os relatos evidenciam, ainda, deficiências na formação relacionadas à valorização de questões pertinentes à medicalização e à dificuldade em conceder autonomia no cuidado em saúde mental. Conclusão: A formação médica em saúde mental deve aproximar-se da realidade de atuação do médico generalista, a fim de prepará-lo para as demandas que enfrentará em seu cotidiano na APS.


Abstract: Introduction: The trajectory of medical schools towards the transformation of the traditional training model to an innovative and advanced perspective of training, including in the field of mental health, has been observed since the implementation of the Family Health Strategy. Objective: The present study sought to understand the initial medical training in mental health, from the perspective of the physician working in Primary Health Care (PHC). Method: For this purpose, a qualitative, exploratory, descriptive approach was adopted, in which data were obtained through interviews with physicians working in the PHC of a municipality in the Northeast of Brazil, whose corpus was treated based on the application of the thematic content analysis. Data collection for the study took place between June 2020 and June 2021, when medical professionals working in the municipal Family Health Strategy (FHS) were invited to participate. It is, therefore, an intentional, non-probabilistic sample. Of the seven physicians working in the municipal health network at the FHS level, five were included in the study. Results: The study results indicate that medical training in mental health is still related to a biomedical vision, in which the hospital scenario is valued as a space for practices and PHC is underutilized in the development of professional skills and abilities, producing gaps that affect performance in the context of mental health care in PHC. The speeches also show deficiencies in the training related to the appreciation of issues related to medicalization and the difficulty in granting autonomy in mental health care. Conclusion: Medical training in mental health should approach the reality of the general practitioner's work, in order to prepare them for the demands they will face in their daily routine in PHC.

2.
Rev. APS ; 25(Supl 1): 29-40, 2022-05-06.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1370784

ABSTRACT

O presente estudo buscou analisar a compreensão que os profissionais médicos que atuam na Atenção Primária à Saúde têm de educação permanente no âmbito da saúde mental. Para tanto, foi adotada uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas com cinco médicos atuantes na Estratégia Saúde da Família de um município do estado de Alagoas, Brasil, no período entre junho de 2020 e junho de 2021. O corpus foi tratado a partir da aplicação do método de análise temática de conteúdo. A educação permanente foi percebida pelos profissionais médicos como uma prática formativa necessária e importante para sua atuação, capaz de preencher lacunas ou deficiências da formação, proporcionando transformações no cuidado em saúde mental. Porém reconhecem não ser ainda um processo instituído no cotidiano da atuação médica, sendo esse contexto, no âmbito da saúde mental, vinculado ao desinteresse da gestão em propor atualizações. Dessa forma, faz-se necessário repensar o processo da educação permanente em saúde na atenção primária, no tocante à saúde mental, de modo que sua efetivação seja capaz de proporcionar transformações na atuação médica, produzindo um cuidado em saúde mental integral e com qualidade.


This study sought to understand the process of Continuing Education in Health from the perspective of the physician working in Primary Care, in the context of mental health.For this purpose, a qualitative, exploratory, descriptive approach was adopted. Data were produced through semi-structured interviews with five physicians working in the Family Health Strategy in a municipality in the state of Alagoas/Brazil, in the period between June 2020 and June 2021. The corpus was treated by applying the method of thematic content analysis. Continuing Education was perceived by medical professionals as a necessary and important training practice for their performance, capable of filling gaps or deficiencies in training, providing transformations in mental health care. However, they recognize that it is not yet a process established in the daily life of medical practice, and this context, in the context of mental health, is linked to the management's lack of interest in proposing updates. Thus, it is necessary to rethink the process of Continuing Health Education in Primary Care, with regard to mental health, so that its implementation is capable of providing changes to medical practice, producing comprehensive and quality mental health care.


Subject(s)
Primary Health Care , Education , Mental Health
3.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 42: e2004, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137363

ABSTRACT

RESUMO Objetivou-se caracterizar o perfil sociodemográfico de praticantes de handebol em cadeira de rodas (HCR) no Brasil. Trata-se de um estudo descritivo, feito com 105 sujeitos. Aplicou-se um questionário elaborado para o estudo, analisado através de estatística descritiva. Constatou-se que a maioria dos praticantes não exercia atividade laboral e tinha o ensino médio completo. Grande parte dos atletas praticou esportes durante a infância e antes da aquisição da deficiência. Contudo, seus treinamentos acontecem numa frequência inferior ao que se recomenda para esportes de rendimento. Conclui-se que o HCR ainda é um esporte em ascensão e executado de forma amadora no país e necessita de maior fomento.


ABSTRACT The objective of this study was to characterize the socio-demographic profile of WCH players in Brazil. This is a descriptive study, carried out with 105 players. A questionnaire developed for the study was used and the answers were analyzed through the descriptive statistics. It was found that the most of players had no job and presented the full high school. Most of the players used to play sports during their childhood and before the acquisition of disability. However, their training sessions happens in a lower frequency than that recommended for sports performance. In conclusion, the WCH is still a sport on rising and it has been developing by amateur way in the country and needs further development.


RESUMEN El objetivo fue definir el perfil sociodemográfico de los jugadores de balonmano en silla de ruedas (BSR) de Brasil. Se trata de un estudio descriptivo, feito con 105 individuos. Se aplicó un cuestionario elaborado para el estudio y las respuestas se analizaron mediante estadística descriptiva. Se constató que la mayoría de los jugadores no ejercía actividad laboral, había completado la enseñanza media, no tenía enfermedades y no hacía uso de un medicamento controlado. Gran parte de los jugadores practicaron deportes durante la infancia y antes de la adquisición de la discapacidad. Sin embargo, sus entrenamientos se producen con una frecuencia inferior a lo que se recomienda para el rendimiento deportivo. Se concluye que el BSR continúa siendo un deporte en ascenso que se juega de forma amateur.

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